Ra
Outonos
Nada até então.
Perdido, cedi a esperança ao meu querer.
o que faço com minhas mãos?
o que quer me dizer?
coisas envãos?
Não sou escravo
só estou de luto, por esquecer
que a cada dia que passa mato meu ego
Piso no que me resta
são cartas rasgadas pelo chão
vidros estilhaçados que cortarão meus pés
basta uma escolhe errada
e lá está eu pedindo perdão
as proprias fraquezas
A incapacidade de enchergar que
não é nada que me cure.
Desejos são só desejos quando vão caindo leves e secos no chão
Mortos no chão.